Quando Henry Ford pediu o hotel mais barato da cidade, todos ficaram perplexos.
Ele acabava de chegar à Inglaterra — já um bilionário, já um dos homens mais famosos do mundo.
Mas em vez de luxo, dirigiu-se calmamente ao balcão de informações e perguntou:
“Qual é o lugar mais barato para ficar?”
O funcionário hesitou.
Casaco gasto. Mala simples. Voz tranquila.
Mas, ao observar melhor, percebeu: aquele era Henry Ford — o nome por trás de um império.
“Senhor… o senhor não é o Sr. Ford?”, perguntou surpreso.
Ford respondeu com um leve aceno:
“Sim, sou.”
Ainda desconcertado, o funcionário disse:
“Mas seu filho sempre se hospeda nos melhores hotéis, usa os melhores ternos… E o senhor está aqui, pedindo o quarto mais barato, com esse casaco antigo…
Por quê?”
Ford sorriu, com a serenidade de quem já entendeu o essencial:
“Porque eu não preciso de mais do que um lugar para dormir.
Onde quer que eu fique — ainda sou Henry Ford.
E este casaco? Era do meu pai. Me aquece. É o suficiente.”
Fez uma pausa. E acrescentou:
“Meu filho ainda está aprendendo. Ainda se preocupa com o que os outros pensam.
Mas eu aprendi a parar de pagar por aprovação.
Não fiquei rico gastando. Fiquei rico entendendo o que importa… e o que não importa.”
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